terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Família Sarney

Ano de 2002. Essa família manda no estado do Maranhão há quase 40 anos. Detém toda a imprensa (TVs, jornais e rádios). Assim abafam escândalos e se autopromovem. Em Alcântara, o guia reconheceu que enquanto presidente, José Ribamar Sarney,76, fez mais por seu estado natal do que pela Pátria. “Ele mandou muito dinheiro pra cá.” Estima-se que seu patrimônio (não declarado) seja de dezenas de milhares de Reais. A carioca Vera visitou seu memorial, onde já tem até túmulo, e ele foi pouco modesto numa das placas: “Um dos três presidentes que terminaram seu mandato aclamado pelo povo.” Melhor ser cego... “Se você quiser saber, Sarney é o câncer do Maranhão. Claro que ele fez, mas por ter ficado o tempo que ficou, havia de fazer alguma coisa. Tipo o populismo do Maluf na sua terra: rouba mas faz”, falas de um jovem advogado sem papas na língua, expondo sua indignação. Sinal que a nova geração não engole o bigodinho safado do Zezinho Sarney. O mesmo advogado comenta – ironicamente – o título do livro do oligarca: “O pessoal não entendeu. Não é ‘Dono do Mar’, sim ‘Dono do Mar... anhão’.” Ainda brincando com ele, para responder minha pergunta sobre onde nascera, o guia de turismo Antonio declarou: “Ele desmente de pé de junto que é de São Bento [interior do Maranhão], mas é. Lá, dizem que quem se banha na água da cidade é “qualira” [boiola local].” O pior é saber que o larápio surrupiou o pórtico do portão das épocas imperiais que deveria ficar em Alcântara. E, cinicamente, o adorno guarda a mansão do ex-presidente, no Calhau (área nobre de São Luíz). Um quarteirão luxuosíssimo nas barbas de um dos estados mais pobres do Brasil. É a casa dele (à direita), no meio a Lúnus (empresa do genro, Jorge Muhrad, onde foi encontrada a dinherama”, 1,34 milhão), e pegado, a casa da senadora Roseana Sarney, 49. Será que quando o “painho” visita a filha – para planejar a compra ilícita de votos – precisa dar uma volta no quarteirão, ou há uma passagem pela empresa?

Roseana Sarney – Sem entrar muito na área política, é inegável o carisma da duas vezes governadora e atual senadora. Sempre sorrindo e simpática. Menos no dia que a Policia Federal entrou na Lúnus (do maridão), apreendeu a bolada monetária e transformou sua candidatura em piada. Ai ela ficou macha, putíssima! Também, pudera! A estrada São Luíz – Barreirinhas está sendo uma dádiva aos turistas. Afinal de contas, como os hospedes do chalé dela em Barreirinha iam chegar até lá? O útil ao agradável, né gente? Na vida conjugal, ela casou com Jorge Muhrad, separou e casou de novo com o Jorjão. “Dizem que ela tem um amante...”, disse um maranhense fofoqueiro. Deve ter. É a “Tiazinha” que eu pedi a Deus. Tá inteiraça, mano! “Bonitinha, mas ordinária”, gozou meu amigo Zé, o Xará. Vou mandar uns pedidos pros caras da Playboy lhe convidarem a descobrir os “lençóis maranhense” dela. Outra história é a de um aposentado que dançou junto à ela no Marafolia-01 e ficou contentíssimo! “Ela é legal!” Pra caramba, no período o governo havia reduzido a previdência dos velhinhos e o tonto pensava que não era obra dela. É a Rosengana.

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