terça-feira, 18 de dezembro de 2007

PAI

Próximo à casinha de tia Cida, em Limoeiro de Anadia (próximo a Arapiraca-AL), a propriedade do seu Antonio, o pai do Zé (!). Se dependesse dele, agora que ele está aposentado, de mala e cuia, viria aqui morar, cuidar das suas terras e vacas, assim como preservaria a memória e daria continuidade às coisas de seu pai, já falecido. Orgulho pra ele. Dona Rozália que breca seus intentos. Ele passa três meses em São Paulo e dois aqui. Sempre que retorna, notadamente, vê-se sua impressão de quão útil se sente trabalhando no que é seu. Já em São Paulo, bate uma meia-deprê. Lentamente, driblando o mato e as vacas, fui me aproximando do terreno. Cliquei quatro vezes, fazendo questão de caprichar nos enquadramentos. Tudo discretamente. Já em Sampa, no seu 60° aniversário, mostrei as fotos reveladas e uma ampliada e transformada em porta-retrato. Parecia criança de tanta alegria indisfarçada! Vi que ganhou alguns presentes, impossível superar esse, tamanho o valor sentimental. Mostrou a todos, caprichando nos detalhes visíveis e invisíveis. Ver sua alegria dobrou a minha. Pai e mãe, só temos um. Tem que ser amados.

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