terça-feira, 18 de dezembro de 2007

The lady in red

Outubro de 2001. Comendo uma inocente sopinha, em companhia da Valéria (recém-conhecida do albergue de Natal), estava a Carolina. De BH, professora de inglês, pelo visto competentíssima, pois discursava inflamada sobre o novo método revolucionário empregado aos seus alunos. Um tanto egocêntrica, diria. Outra tara da mineira é vulcões. Viaja, pesquisa e é capaz de gastar as economias da poupança para presenciar a erupção de um vulcão, no Sul da Itália. Cada louco com sua mania. Mas, até aí, tudo dentro dos parâmetros da normalidade. Logo mais, à noite, no Taverna Pub, ela, the lady in red se revelou: debruçou na mesa, e comentou com o Marcelo: “Ontem no albergue, com um canadense, estávamos no bem-bom, quando as coisas esquentaram e ele sugeriu dormir comigo. Fiz, sensualmente, vem. Adoro provocar os homens. Depois, corri. Deu o maior rebuliço, com ele ouvindo várias e eu fazendo que não era comigo.” A expressão do Marcelo era de total incredulidade. Estava passado!!! Impressionava também a forma vampiresca da mulher. Ela nem era tudo isso... De tanto se oferecer, agarrou um italiano, para afirmar vitoriosa a quem quisesse ouvir: “Todo lugar que vou agarro um gringo.” Ninguém havia perguntado nada! Desculpa-me a diretêz, mas o coro (sem decoro) dela é “mmmuuuuuu” e “cocoricóóó”!!!

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